Por que apenas ter um QI (Quociente de Inteligência) elevado não traz felicidade? Ou, simplesmente, não mais demonstra a capacidade de êxito no trabalho para o mundo contemporâneo? Por que o “Inteligente” do século XXI é aquele que desenvolve as competências da Inteligência Emocional – IE?
Iniciamos nossos debates assistindo ao vídeo que demonstra breve síntese da pesquisa do cientista japonês Masaru Emoto, onde podemos atestar que tudo que pensamos e sentimos reage sobre nós mesmos. Assista:
A partir do vídeo, os participantes explanaram sobre suas reflexões acerca do tema, onde constatamos que nós moldamos a nossa realidade, gerando paz ou discórdia, alegria ou tristeza, saúde ou doença, empatia ou antipatia.
Utilizando o livro Trabalhando com a Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, iniciamos os debates sobre Intelecto e Inteligência Emocional (IE), asseverando, nos termos trazidos pelo ilustre pesquisador, que o fator determinante para o êxito, em especial, no mundo do trabalho, são as competências emocionais e não as meramente intelectuais, senão vejamos:
Devido à grande ênfase atribuída nas escolas e nos exames de admissão, é surpreendente constatar que o QI, por si só, explica pouco das realizações no trabalho ou na vida.
Quando os resultados dos testes de QI são correlacionados com o êxito que as pessoas alcançam em suas carreiras, a estimativa mais alta de quanto isso se deve ao QI é de cerca de 25%. Entretanto, uma análise cuidadosa indica que a cifra mais precisa pode não ser superior a 10%, e que talvez fique em apenas 4%.
Isso significa que aferir apenas o QI, na melhor das hipóteses, deixa de explicar 75% do êxito e, na pior, 96%. Em outras palavras, o índice não determina quem terá êxito e quem fracassará. Por exemplo, um estudo de universitários em Harvard, nos campos de direito, medicina, pedagogia e administração de empresas, constatou que as notas nos exames de admissão — um substituto do QI — tinham uma correlação zero ou negativa com seu eventual êxito de carreira. (Daniel Goleman, Livro Trabalhando com a Inteligência Emocional)
Ainda, com ênfase no livro supramencionado, enaltecemos a necessidade do estímulo ao desenvolvimento da IE, narrando o seguinte caso:
A BIBLIOTECÁRIA
Era o início dos anos 70, no auge dos protestos estudantis pelo mundo afora contra a Guerra do Vietnã, e uma bibliotecária designada para um posto no exterior da Agência de Informação dos Estados Unidos tinha recebido uma má notícia: um grupo de estudantes estava ameaçando incendiar sua biblioteca.
Após a leitura deste caso, perguntou-se aos participantes quais atitudes eles tomariam naquela situação. Cada um teve a oportunidade de falar sobre o que faria em conjuntura tão delicada.
Em seguida, lemos sobre como a bibliotecária em questão agiu, é o que segue:
A bibliotecária tinha amigos no grupo de ativistas estudantis que fizera a ameaça. À primeira vista, sua reação pode parecer ingênua ou imprudente, ou ambas as coisas: ela convidou o grupo a utilizar as instalações da biblioteca para fazer algumas de suas reuniões.
Além disso, trouxe norte-americanos que moravam no país ao local, para ouvir o que os ativistas diziam, e, dessa maneira, gerou um diálogo em vez de uma confrontação.
Agindo desse modo, ela estava tirando partido do seu relacionamento pessoal com o grupo de líderes estudantis, já que os conhecia o bastante para poder confiar neles e para que confiassem nela. Essa tática abriu novos canais de compreensão mútua e reforçou sua amizade com os líderes estudantis. A biblioteca nunca foi atacada.
A bibliotecária demonstrou as habilidades de uma estupenda negociadora ou pacificadora, capaz de interpretar as tendências de uma situação tensa e em rápida mutação, bem como administrar uma reação que uniu as pessoas, em vez de jogá-las umas contra as outras. Suas instalações escaparam dos danos sofridos pelos outros postos norte-americanos dirigidos por pessoas menos dotadas dessas mesmas habilidades tão humanas.
A bibliotecária pertencia a um grupo de jovens diplomatas que o Departamento de Estado identificava como seus astros, e que foram submetidos a intensas entrevistas de seleção por uma equipe chefiada pelo professor David McClelland, de Harvard.
Por fim, dividimos os participantes em equipes para estudar pesquisas sobre a importância da Inteligência Emocional. Em seguida, cada equipe debateu sobre a aplicabilidade daqueles conhecimentos em suas vidas, e, posteriormente, relataram ao grupo de estudo as reflexões da equipe.
Segue link dos textos estudados:
https://drive.google.com/open?id=1h8qI80xw61tBePQEV0ftCxIZYaKtAmRaMhFwl3YtA7Y
Encerramos nossas reflexões com músicas que estimulam os nobres sentimentos e contribuem para uma modulação mental mais sadia.
Autoria Equipe Pedagógica Ubuntu Vila Educacional
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